sexta-feira, 9 de abril de 2010
Estreia 16 de Abril
Após uma cirurgia de urgência que obrigou a adiar a estreia, a actriz Patrícia Queirós encontra-se restabelecida, tendo sido já marcada nova data de estreia no 16 de Abril, às 21h30, na Antiga Lavandaria do Centro Hospitalar Oeste Norte, Caldas da Rainha (junto ao Museu do Hospital e da Cidade). O espectáculo mantém-se em cena nos dias 17 de Abril, 07 e 08 de Maio, às 21h30 e 24 e 01 de Maio às 17h00.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Soube então porque escrevia peças para crianças
A primeira vez que fui à Reunião tinham-me pedido para fazer parte do júri de um Festival escolar. A segunda, convidaram-me para animar um estágio sobre As aventuras de Aureen, o pequeno serial killer, a minha primeira peça para a infância. Tinha o meu chapéu de escritor, o de professor e um terceiro para o sol. Na terceira vez…o estágio foi mesmo à frente, na ilha Maurícia. Que seja claro: estava na ilha Maurícia para trabalhar, não eram férias, mesmo se aproveitei para tirar uns dias de férias. Na altura, disse para mim: não é desagradável, ser escritor, dá trabalho mas é-se recompensado. Foi na ilha Maurícia que me veio a ideia da minha peça sobre o dôdo. Foi necessário voltar mais uma vez propositadamente. Que fosse até à ilha de Rodrigues. Que apanhasse o avião e o barco e que fizesse umas fotos. Nessa altura, na longínqua Europa, Elias preparava-se para nascer. Elias é o meu filho. A primeira criança de alguém que até então, demasiado ocupado a escrever peças para crianças (e também para os grandes), se tinha esquecido de as fazer (crianças). Enquanto viajava, ele aumentava no ventre da sua mamã e enviava-me SMS em que me contava a sua vida de bebe ainda não nascido. Soube então porque escrevia peças para crianças.
Joseph Danan
Perdido no Sonho
Em pequenos tudo nos parece grande, talvez por não termos bem a percepção real do nosso tamanho e do que nos rodeia.
Um pequeno presente é recebido com um enorme entusiasmo e pode transformar-se no veículo de uma grande aventura.
Quando o motor é a curiosidade, tudo é possível. Comburindo imaginação, levantamos voo, deixamo-nos perder e quando julgamos encontrar o destino final ele revela-se apenas mais uma refinaria onde a realidade é imaginada, reabastecemos e descolamos novamente.
Encontrar um dodô ao vivo e a cores pode parecer um sonho no entanto pode ser bem real, se considerarmos que o celacanto, um peixe do periodo cretáceo, que se presumia extinto, em 1938 obrigou todos os cépticos a mudar de opinião de uma forma inabalável aparecendo na costa leste da África do Sul.
Mas mesmo que já não exista ao vivo e a cores, seja o que for que já não o é, pode sempre o ser dentro de nós desde que conservemos a nossa capacidade de sonhar. Procurando por um sonho ou sonhando a procura.
Miguel Araújo, o Rapaz
(c) Margarida Araújo
(c) Margarida Araújo
quarta-feira, 31 de março de 2010
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